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História de Itabuna

Brigas políticas provocaram uma "revolução" em Itabuna
      deixando uma série de pessoas assustadas e feridas.
      Segundo Adolfo Lima, um dos secretários municipais da Prefeitura de Itabuna na época, tudo aconteceu quando o intendente Antônio Gonçalves Brandão, que administrou a cidade de 1912 a 1915, rompeu com o partido que sustentava a candidatura de José Kruschewsky para lançar seu próprio candidato.
      Do lado do prefeito ficaram os coronéis Paulino Vieira, Afonso Liguori, Astério Rebouças, Filadelfio Almeida. Já Firmino Alves e Henrique Alves ficaram na moita, soprando para queimar José Kruschewsky e Gileno Amado.
      Em Salvador, o governador Antônio Muniz acusou o deputado Gileno Amado de estar lutando sozinho em Itabuna. Este fato deixou Gileno possesso com a traição do prefeito Brandão. Ao sair da presença do governador, Gileno encontrou o sargento Belarmino e pediu a ele que pegasse seu fuzil e fosse até a cidade de Itabuna para entregar uma carta ao prefeito, nem que para isso tivesse que matar ou morrer.
      Como a missão era muito arriscada, o sargento Belarmino ao chegar em Ilhéus resolveu mandar um comunicado à Itabuna dizendo que no dia seguinte estaria na cidade com uma tropa.
      Ao chegar em Itabuna, às 11 horas da manhã, com o fuzil na mão e a passos militares, o sargento encontrou a estação ferroviária deserta. Aproximou-se de um soldado que encontrou no caminho, ordenou que o acompanhasse e disse alto para ser ouvido: "a tropa vem aí".
      Com o companheiro, marchou até a casa do prefeito Brandão. Lembrou da recomendação, "matar ou morrer", apalpou a carta e o dinheiro que recebera pela missão, sacudiu a capanga para ouvir o tinir das balas, uma contra as outras, e se enfiou pelas portas da residência do prefeito, apartando os homens de cara feia que encontrava no caminho.
      Perfilou-se diante do prefeito, entregou a carta e disse, marcial: "dê-me as ordens". "Pode retirar-se!" exclamou o prefeito. E Belarmino saiu.
      Perto da rua do Lopes, observou que um grupo marchava em sua direção e, incontinente, atirou contra o grupo, que correu. Ao mesmo tempo, os "cauassus" que guardavam a residência de José Kruschewsky começaram a atirar também. Estabeleceu-se um tiroteio dos diabos.
      Um sujeito passou correndo e gritou: "a tropa da polícia tomou a cidade, está chegando por todos os lados". Belarmino conseguiu fugir, foi ao telégrafo e passou o seguinte despacho: "deputado Gileno, estou vivo, movimento dominado", estava finda a revolução. Na verdade tudo não passou de uma briga política entre os coronéis que ganhou conotação de revolução.
      Essa confusão teve tanta repercussão que chegaram a Salvador telegramas alarmistas da revolução de Itabuna, dos tiroteios das ruas, das "proezas" do sargento Belarmino, da ação dos "cauassus" entrincheirados na casa de José Kruschewsky e da fuga da jagunçada do prefeito.
      As notícias, que circulavam até nos corredores do palácio, atestavam que o número de feridos e mortos era muito grande e que forças do sertão se deslocavam para Itabuna, centro e eixo da reação contra o governo inerte e fraco de Antônio Muniz.
      O resultado final foi um entendimento, com a ida de um oficial do Exército, de nome Propício da Fontoura, que embarcou acompanhado de uma comitiva com a missão de apaziguar os barulhos da política itabunense.
      Fonte Carlos Pereira Filho em "Terras de Itabuna".


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