Ventilar casa é mais eficaz que passar alcool
em tudo revela estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência de saúde pública dos Estados Unidos. A chance de o contato de uma pessoa com uma superfície contaminada pelo coronavírus resultar em infecção é menor que 1 em 10 mil.
O órgão atualizou neste mês as informações sobre transmissão do coronavírus por superfícies e reconheceu que o risco é muito baixo, uma constatação que alguns pesquisadores vêm apontando desde o ano passado, em artigos e pesquisas.
Segundo o CDC, o risco relativo de transmissão do SARS-CoV-2 por superfície "é considerado baixo em comparação com contato direto, transmissão por gotículas ou aérea". O risco de contágio pelo ar varia muito, dependendo de quantidade de pessoas, ventilação, tempo de exposição e máscaras.
Mudança de foco
Em 2020, o hábito de lavar todas as embalagens logo depois de fazer as compras no mercado se popularizou. A orientação de limpeza dos produtos reflete a tentativa de evitar a contaminação quando alguém toca uma área ou objeto contaminados e depois leva a mão ao rosto.
No entanto, conforme os cientistas foram conhecendo melhor o comportamento do vírus, muitos especialistas começaram a alertar sobre o que consideravam um foco exagerado na transmissão por superfície contaminada. Só em julho de 2020 se reconheceu que o virus se espalhava pelo ar.
O que se recomenda é que as pessoas priorizem ambientes ao ar livre (ou bem ventilados), façam distanciamento físico e usem boas máscaras. Se por um lado há menos preocupação com cartas, jornais e outras superfícies, a recomendação de lavar as mãos continua valendo.
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