Cidades reclamam de menos doses no frasco
de vacina, principalmente no caso da Coronavac. Buerarema está entre os 30 municípios que se queixam do recebimento de frascos com quantidade menor de vacinas. As secretarias municipais de saúde já notificaram o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
Outros municípios que reclamaram são Iramaia, Conceição do Almeida, Umburunas, Malhadas de Pedras, Mucugê, Nazaré, Presidente Jânio Quadros, Chorrochó, Várzea do Poço, Amargosa, Baianópolis, Governador Mangabeira, Milagres, Cordeiro, Caetanos e Tabocas do Brejo Velho.
A lista inclui ainda Salvador, Ibitiara, Madre de Deus, Araci, Serrinha, Aratuípe, Morro do Chapéu, Teofilândia, Conceição da Feira, Brejões, Heliópolis, Piraí do Norte e Lauro de Freitas. A Secretaria de Saúde de Salvador informou ter recebido 21.400 frascos faltando doses.
Paraná e Goiás
Frascos de vacinas CoronaVac e Astrazeneca com quantidades menores que as descritas na embalagem também foram identificados em pelo menos sete cidades do Paraná e em Goiás. Em Salvador, encontraram frascos de 10 doses com rendimento de seis.
A situação se repete em Lauro de Freitas, onde os frascos estão chegando com uma média de duas doses a menos. De acordo com a Sesab, 98 notificações de suspeita de queixa técnica por dose (volume) menor que o declarado no rótulo foram lançadas no Notivisa até o dia 10.
Segundo o Butantan, os frascos da CoronaVac são envasados com 5,7 ml e "não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes". O instituto alega que as notificações foram investigadas e em todas o problema foi a extração incorreta das doses.
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