de glicemia, que deve ser fornecido pela Prefeitura, que recebe verbas federais específicas para a compra do produto. Repetindo o que aconteceu na gestão anterior do atual prefeito, Fernando Gomes, assim como na de José Nilton Azevedo, que o sucedeu, voltou a faltar tiras para o teste.

Pacientes reclamam que desde dezembro a Prefeitura não disponibiliza as tiras reagentes na Farmácia Pública Municipal. São quase dois meses sem um material imprescindível para o controle de uma doença que pode levar a amputações e até à morte.

O material, que mede o índice de açúcar no sangue, deve ser distribuído gratuitamente pela Prefeitura. Mas, apesar de receber verbas específicas do governo federal para isso, ela nem fornece nem explica aos pacientes por que.

A promessa de regularizar o fornecimento vem desde dezembro, quando alegaram que em janeiro o serviço estaria regularizado. Janeiro já passou, fevereiro está na última semana, e não há previsão, apenas desculpas e promessas.

As alegações

A secretária de Saúde de Itabuna, Lísias Miranda São Mateus, alega que só soube da falta das fitas na sexta-feira 16, apesar das reclamações dos usuários virem desde dezembro. Ela afirma que o almoxarifado tem 200 caixas com 50 tiras cada.

Segundo a secretária, a culpa é do coordenador de Assistência Farmacêutica, que não pediu o material. Já a desculpa do coordenador, Wanderlei Machado, é a de que ele não sabia que havia material na secretaria. Ele garante que pediu sim, no dia 2 de janeiro.

Enquanto um setor da Prefeitura joga a responsabilidade em outro, os diabéticos de Itabuna, que dependem do medidor para manter a doença sob controle e a saúde em dia, continuam ignorados, mesmo com as verbas para o produto chegando pontualmente.

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