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13 de Dezembro de 2003

"Foi a atitude de loucura que deu certo"
Ari Mariano, administrador do Jequitibá Plaza Shopping

       afirma o administrador Ari Mariano Filho, se referindo à ousadia do empresário Helenilson Chaves de construir o Jequitibá Plaza Shopping no período em que a região passava por uma grave crise. Ari assumiu a superintendência há pouco mais de um ano.
       Ex-funcionário da extinta Telebahia, professor do curso de Administração da Uesc, Mariano fala da revolução no comércio de Itabuna após a construção do Jequitibá, dos boatos quanto ao fechamento de lojas e das metas para o próximo ano.

A Região - Qual o desempenho do Jequitibá nestes três anos?
       O Jequitibá Plaza Shopping superou todas as previsões. A expectativa que se tem de um shopping em fase de consolidação é uma rotatividade de 10% das lojas no primeiro e segundo ano. Mas no Jequitibá, durante os dois primeiros anos, quase não houve substituição. Neste ano tivemos a renovação de quatro lojas e duas novas implantadas. Deveremos ter no próximo ano a implantação de mais duas grandes lojas.

AR - Em relação ao público?
       Estamos verificando um crescimento de freqüência acima de 10% e pretendemos manter esse crescimento no decorrer do próximo ano. Ocorre que esse foi um ano atípico, no qual as vendas no varejo em todo o país não foram bem, mesmo assim nós mantivemos o crescimento absoluto de 10%.

AR - Então o faturamento foi bom?
       Não poderia dizer que foi um ano de grande ganhos, como não foi para nenhum negócio no país, mas nos deu esperança para que a base pudesse ser implantada e efetivamente delineada. No próximo ano creio que as vendas estarão dentro de uma evolução sólida, através da política de juros que o governo vem implementando junto ao varejo.

AR - Como está a movimentação neste mês e qual a expectativa?
       Estamos com um crescimento de freqüência de público na ordem de 12% e a expectativa nossa é que se mantenha até o final do ano. Se a gente conseguir um volume de venda de 5% acima do registrado no ano passado poderemos dizer que tivemos um ótimo resultado. Estamos apostando nessa tendência.

AR - Como vê essa mudança no visual das lojas da Cinqüentenário e Paulino Vieira?
       Estamos contentes com a mobilização do comércio de rua, que se renovou, que se reestruturou tanto em decoração. Essa renovação é extremamente importante para o shopping porque, no momento que você cria uma atratividade melhor em Itabuna como um todo, cria também uma atratividade das cidades vizinhas que passam a vir à cidade não só para desfrutar o shopping, mas de todo o seu comércio. Então o shopping e o comércio de rua se complementam, eles são dependentes um do outro.

AR - O mito de que o shopping fecharia o comércio já foi totalmente anulado?
       A primeira expectativa que se tinha com a entrada do shopping era que iria fechar todo o comércio da cidade. Isso foi vencido. A vinda do shopping é um fato real, concreto. Ele criou uma nova forma de negociar, de atender o cliente, inclusive um novo ambiente para cuidar dessas questões e obrigou praticamente todas as lojas a se revitalizar, melhorar seu processo. Se você analisar a valorização em torno do Jequitibá verá que todas as propriedades foram valorizada. O que nós precisamos é caminhar nessa consolidação de Itabuna como um centro de serviços regional.

AR - De alguma forma o comércio de rua não é concorrente?
       São cerca de 80 municípios nesse entorno, que freqüentam Itabuna para consumir serviços, tanto na parte de comércio quanto na área de saúde. Não há medo que as lojas de rua fique competindo conosco, não temos competidores em Itabuna, nossos competidores estão fora. Eles estão na internet, na China, no Japão, nos Estados Unidos.

AR - Quanto à idéia de que só pessoas mais favorecidas freqüentam o shopping?
       Uma grande camada da clientela que freqüenta o shopping é das classes C, B e A. Mas a classe C é uma massa significativa. Se você vier nos fins de semana vai ver que pessoas de todas as classes visitam o shopping. Obviamente, sempre se tem idéia de que o fato de você oferecer conforto, segurança, tranqüilidade, um ambiente agradável tem um custo adicional, mas quem faz comparações de preços identifica que a diferença é insignificante, pois muitas coisas que nós oferecemos aqui têm preços menores.

AR - Quais foram os investimentos para a campanha de natal desse ano?
       Fizemos um investimento muito forte no processo de decoração, que sempre tem que ser uma referência. O shopping tem que estar melhor porque ele cria uma atratividade diferenciada. Então fizemos um investimento entre mídia, propaganda e decoração que chegou a R$ 100 mil.

AR - É verdade que a Insinuante vai sair do shopping para dar lugar ao Bradesco?
       A Insinuante é uma loja âncora. Ela é extremamente importante para o shopping e não existe nenhuma expectativa que saia. Houve, tempos atrás, uma expectativa da vinda do Bradesco, que seria ao lado da Insinuante, mas não se consolidou. Com a compra do BBV, a agência que viria para cá ficou na Praça Adami.

AR - Qual a movimentação mensal do shopping?
       Temos em média 270 mil pessoas circulando por mês. A expectativa nesse mês é de chegar em torno de 310, 320 mil pessoas. Dezembro sempre é um mês de maior movimento e fizemos essa estimativa em relação ao ano passado, que ficou em 305 mil.

AR - Quantas lojas estão para ser negociadas?
       Com as duas que estão sendo inauguradas, estamos com 80 pontos de venda funcionando dentro do shopping.

AR - Há muitas lojas fechadas?
       As duas lojas que estavam fechadas já estamos ativando. Tem uma que nunca foi aberta, que estamos reservando para um empreendimento de grande porte. Temos lojas em transposição que já mandei substituir. A expectativa é de que uma livraria de grande porte seja aberta no ano quem vem. Ainda temos, ao lado da Insinuante, três lojas fechadas desde a inauguração, porque ali é reservado para outro tipo de negócio.

AR - Qual a importância do shopping para a qualificação da mão-de-obra?
       As pessoas que vêm para cá buscam um tratamento diferenciado e o shopping tem a obrigação de dar essa qualificação. Na medida em que você cria um espaço diferenciado onde as pessoa podem circular com segurança, livre de chuvas, a pessoa já cria a expectativa de um atendimento diferenciado, então nós precisamos ter funcionários, lojistas, que atendam com qualidade. O varejo como um todo, depois do código de defesa do consumidor, enfrenta um consumidor mais exigente. No varejo de hoje não há espaço para amadores, tem que ser profissional, tem que ter qualificação.

AR - Quais os principais desafios para o próximo ano?
       Acho que o maior desafio que temos é vencer, acreditar do mundo cívico e fazer o impossível, porque algumas pessoas têm o espírito extremamente derrotista. Vivemos numa região que quando o preço do cacau cai todo mundo reclama que vai piorar e às vezes a piora porque é emocional. Devemos sempre sermos criativos, porque se não der de uma forma dá de outra, então a fé, a crença de que vamos fazer melhor é o que tem feito com que a região se mantenha. O desafio não está no fazer e sim em estimular as pessoas a fazer.

 

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