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30 de Julho de 2005

Alisson Mendonça, vereador de Ilhéus

"O prefeito erra muito, na política e na administração"
       afirma o vereador Alisson Mendonça, da bancada da oposição. "Na lista de ações do novo prefeito constam apenas a nomeação da família, o inchaço da Prefeitura com a contratações de funcionários pela janela e as muitas denúncias de desvio de verbas", afirma.
       Nessa entrevista o vereador Alisson Mendonça faz uma avaliação da nova administração, diz que o prefeito erra no campo político e administrativo, e que abandonou a cidade, principalmente a zona rural.
       Alisson Mendonça garante que foi "dada uma trégua de seis meses para que Valderico Luiz dissesse para que veio, mas até agora nada". Segundo ele, a Câmara não vai renovar esse prazo e pretende exigir uma explicação por parte desse prefeito.

A Região - Qual a avaliação que o senhor faz desses sete meses da administração de Valderico Luiz em Ilhéus?
       O governo municipal não tem forma. Erra muito, na política e na administração. Formou uma equipe doméstica para governar a cidade. Dentro de sua própria família tem três secretários. Ele não confia e nem delega funções mais importantes aos seus colaboradores mais experientes. Parece-me que o modelo de administração que o prefeito adotou foi o de copiar a administração passada. Até a decisão política de se jogar nos braços do carlismo é idêntica ao que passou e esse filme nós já assistimos e conhecemos bem o final.

AR - Oito secretários já foram exonerados em menos de sete meses de governo...
       Isso demonstra um certo desequilíbrio na administração. O prefeito nomeia sem critérios e exonera sem explicações. É impressionante o silêncio dos exonerados. Ninguém sabe se saíram por incompetência ou por não concordar com o rumo do governo.

AR - As pessoas dizem que a administração é centralizada na família de Valderico Luiz. Que prejuízos isso pode trazer?
       Todo tipo de prejuízo, desde o mau exemplo de transformar a administração pública em cabide de empregos para sua família à falta de eficiência na gestão do município.

AR - A Prefeitura de Ilhéus está mesmo inchada de trabalhadores contratados pela janela?
       Com certeza. Além de nomear a família inteira, o atual prefeito também inchou a prefeitura com seus cabos eleitorais, sem qualquer concurso. Existe um concurso público realizado pelo governo passado que deve ser respeitado. Os concursados estão esperando ser chamados e o prefeito lotou a prefeitura de contratados. A constituição está sendo desrespeitada pois estabelece que só ingressarão no serviço público através de concurso, salvo os cargos em comissão, que são os de confiança.

AR - Como fica a situação dos concursados não chamados?
       A Câmara de Vereadores fez um acordo com o prefeito, em audiência no Palácio Paranaguá com a presença de representantes dos concusados, em que o prefeito se comprometeu a dispensar os contratados e só admitir aqueles que foram aprovados no concurso. Também prorrogaria a validade deste concurso por mais dois anos. Estamos aguardando pacientemente que o senhor Prefeito cumpra sua palavra.

AR - Dizem que o prefeito vem comprando alimentos e medicamentos em outras cidades e dispensando licitações públicas. Isso é verdade?
       É. Quanto ao uso dos recursos públicos quero lhe dizer que esse governo vai me dar menos trabalho que o anterior, pois as denúncias que fiz contra o governo passado estão no meu computador, por isso só preciso trocar o nome do prefeito e a data.

AR - Qual é o quadro hoje dos distritos? O prefeito vem fazendo no interior o que prometeu?
       Os distritos ainda não conhecem a ação do governo. Estradas intransitáveis como as de Castelo Novo, Ribeira das Pedras, Vila Olímpio, Lava-Pés e muitas outras estão impossíveis de receber tráfego de ônibus que levam e trazem estudantes, trabalhadores e aposentados para o centro da cidade. Sem falar da falta de tratamento de água, iluminação e serviços essenciais. O interior representa um terço da nossa gente e sempre é esquecido pelos governantes. Parece uma sina, sai prefeito entra prefeito e eles continuam sem direito à cidadania. Querem os votos deles dando frango e peixe uma vez por ano.

AR - A população reclama que a cidade está escura e esburacada e o interior, abandonado. Falta dinheiro ou vontade do atual prefeito?
       Dinheiro não falta. A arrecadação do município cresce ano após ano. As verbas da saúde e da educação nunca atrasam. O que falta é listar as prioridades. Não se pode gastar mais de um milhão em contratação de bandas para o carnaval e deixar a Apae com a água cortada por atraso no repasse de seus recursos; não é razoável que um hospital como o Santa Isabel receba repasses menores que algumas clínicas. Por falar neste assunto, quero informar que o hospital acumula quatro meses sem receber repasse da prefeitura, um absurdo.

AR - O prefeito interviu no transporte coletivo. Qual a avaliação do senhor?
       O povo de Ilhéus precisa ficar atento a esta questão do transporte coletivo. O que aconteceu no governo passado nesta relação de empresas do setor com o poder público nos custou caro e até hoje pagamos. Ilhéus teve todas as linhas de ônibus licitadas, um negócio que vale hoje mais de vinte milhões de reais e o povo até hoje não sabe onde se gastou este dinheiro. Nem pontos de ônibus construíram e por conta da irresponsabilidade nesta questão temos como prefeito da cidade um empresário de transporte coletivo. Mas o que passou, passou e a Câmara está atenta a esta relação. Vai fazer cumprir os contratos e denunciar os abusos, como fizemos contra este ato arbitrário, que foi a tentativa de intervir no SIT.

AR - O que a Câmara pode fazer para mudar esse quadro?
       Discutimos este assunto há poucos dias. Eu e a maioria dos vereadores achamos que nossa responsabilidade aumenta a cada dia. Estamos muito preocupados com o governo de nossa cidade. Demos seis meses de trégua ao prefeito para que ele arrumasse a casa e dissesse para o que veio, e até hoje nada. Não pretendemos renovar esse prazo. Está na hora do prefeito parar de se queixar e começar a trabalhar. Do jeito que está ele não conta com a Câmara e isso é voz corrente no plenário.

 

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